Anacom: Cerca de 89% dos assinantes de televisão por subscrição são residenciais
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Anacom: Cerca de 89% dos assinantes de TV por subscrição são residenciais
No final do 2.º trimestre de 2024 (2T2024), existiam 4,6 milhões de assinantes do serviço de distribuição de sinal de televisão por subscrição (PTV), mais 86 mil do que no trimestre homólogo. O ritmo de crescimento do número de assinantes deste serviço abrandou, registando o menor crescimento anual (+1,9%) desde o final de 2013.
No segmento residencial, a penetração da PTV atingiu 96 por 100 alojamentos.
A grande maioria dos assinantes da PTV subscreveu este serviço no âmbito de um pacote. No 2T2024, apenas 1,9% dos acessos da PTV foram vendidos em single-play.
No final do 2T2024, a fibra ótica (FTTH/B) representava 65,2% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (26,3%), a TV por satélite - DTH (6,8%) e o ADSL (1,7%).
O FTTH foi também o único responsável pelo crescimento do número de assinantes da PTV, tendo esta tecnologia atingido neste trimestre 3 milhões de assinantes, mais 179 mil do que no trimestre homólogo (+6,3%). Este crescimento deveu-se não só a novos clientes, mas também à migração de clientes anteriormente servidos por outras redes para o FTTH/B. No entanto, este foi o crescimento anual mais baixo desde a introdução desta tecnologia (em 2007).
No final do 2T2024, existiam 4,1 milhões de assinantes residenciais do serviço de distribuição da PTV, mais 65 mil (+1,6%) do que no trimestre homólogo e representando 88,6% do total de assinantes.
No segmento não residencial, existiam 527 mil assinantes, representando 11,4% do total de assinantes, um aumento de 4,1% face ao período homólogo.
No final do 2T2024, a MEO era o prestador com maior quota de assinantes do serviço de distribuição da PTV (41,8%), seguindo-se o Grupo NOS (36,2%), a Vodafone (19,3%) e a NOWO (2,7%). A MEO e a Vodafone foram os prestadores que mais assinantes angariaram, em termos líquidos, face ao trimestre homólogo, tendo as suas quotas aumentado 0,4 p.p. e 0,3 p.p., respetivamente. Por outro lado, as quotas do Grupo NOS (-0,5%) e da NOWO (-0,2%) caíram.
No segmento residencial, a MEO e o Grupo NOS detinham as quotas mais elevadas (40,1% e 37,4%, respetivamente), enquanto no segmento não residencial a MEO detinha mais de metade dos subscritores (54,7%).